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Kiss

 

Com seu rock'n roll simples porém eficiente, o Kiss já vendeu cerca de 75 milhões de discos, lota estádios em seus mega-espetáculos, e ainda quer ir mais longe.

       

O ano é 1973. Gene Simmons (baixo/voz) e Paul Satnley (guitarra/voz) tocavam num grupo chamado Wicked Lester, que acabou. Gene então teve a idéia de montar uma banda no estilo "glam", já que era um estilo predominante na época (Alice Cooper, Iggy Pop e Lou Reed eram alguns dos praticantes deste estilo, em que eram usados geralmente muita maquiagem).

Mas não era o bastante: além de glam, a banda deveria ter um toque a mais. Foi então que Gene, inspirado por filmes de ficção científica e histórias em quadrinhos, teve a idéia de criar uma banda formada por "super-heróis", cada um com uma personalidade própria. Através de anúncios de jornais, foram contratados Peter Criss (bateria) e Ace Frehley (guitarra).

       
O nome Kiss (beijo) veio de uma antiga banda de Peter Criss, chamada "Lips"(lábios).A partir daí o sucesso foi imediato.

O Kiss tem, incluindo coletâneas e álbuns ao vivo, quase 30 discos. Confira, um a um:

       
Kiss (1974): o primeiro disco da banda já apresentava músicas que se tornariam clássicas: "Deuce", "Black Diamond" e "Strutter".

Hotter Than Hell ( 1974): tem como destaque a música "Comin' Home".

Dressed to Kill (1975): Traz o grande hino "Rock and Roll All Nite", além de músicas como "Love Her All I Can" e "Rock Bottom".

Alive! (1975): Álbum duplo ao vivo que disparou nas vendas e recebeu o disco de platina. "Deuce", "Hotter Than Hell", "Nothin' To Lose", "She" e "Rock and Roll All Nite" são alguns dos vários clássicos deste disco.

Destroyer (1976): Clássico absoluto, é o que melhor reflete a rebeldia do grupo. Só sonzeiras: "Detroit Rock City", "King of the Night Time World", "God of Thunder", "Shout it Out Loud" e "Do You Love Me", além de "Beth", cantada pelo baterista Peter Criss, que teve um grande sucesso comercial.

       
Rock And Roll Over (1976): Considerado por muitos o melhor disco do Kiss. Destaques: "Calling Dr. Love", "Baby Driver", "Hard Luck Woman" e "Makin' Love".

Love Gun (1977): Aqui Ace Frehley cantava pela primeira vez, na faixa "Shock Me". Outros destaques: "Love Gun", "I Stole Your Love" e Christine Sixteen".

Alive II (1977): Mais um ao vivo que fez grande sucesso. Porém a esta altura o Kiss começava a dar sinais de que nem tudo corria bem.

Double Platinum (1978): Coletânea com os maiores sucessos em versões remixadas.

Ainda em 78, a crise interna da banda se agravou. O grupo então decidiu dar um tempo e cada integrante gravou seu disco solo.

Dynasty (1979): Ainda em crise, a banda muda um pouco o estilo e irrita os fãs. A turnê é a primeira a dar prejuízo na história da banda.

 
Unmasked (1980): A banda continou a investir num som comercial e o resultado foi desesperador. Foi o último álbum com a formação original (até o retorno, em 96). Após o lançamento deste disco, Peter deixa a banda para a entrada de Eric Carr.

Music From the Elder (1981): Definitamente, a fase não era boa para o Kiss. Por pouco a banda não acabou.

Killers (1982): Último álbum com Ace Frehley.

Creatures of the Night (1982): Finalmente o retorno ao rock de peso. Porém o disco foi um fracasso de vendas. Apesar de aparecer na capa, Ace Frehley já estava fora da banda. Quem assumiu foi Bruce Kulick. Destaque para "I Love it Loud ". A tour deste disco passou pelo Brasil em 1983, um dos últimos shows da banda com maquiagem.

Lick It Up (1983): Já sem maquiagem, o grupo finalmente consegue sair da fase negra. "Lick It Up", "Fits Like a Glove" e All hell's Breakin 'Loose são os destaques.

Animalize (1984): Paul produziu este disco, já que Gene participava das filmagens de "Runaway". Destaques; "Heaven's on Fire"e "Thrills In the Night".

 
Asylum (1985): os fãs não gostaram, já que o disco deixava de lado o rock pesado para partir para a música pop.

Crazy Nights (1987): Um dos piores discos do Kiss.

Smashes, Trashes and Hits (1988): mais uma coletânea com os principais sucessos.

Hot in the Shade (1989): Outro disco meia-bomba. "Hide Your Heart", "Rise to It" e "Forever" são as que se salvam.

Revenge (1992): Eric Carr morre de câncer e é substituído por Eric Singer. O disco traz homenagens a Carr, como a faixa "Rock And Roll To You II", e "Carr Jam' 81, gravação de um antigo solo de bateria de Eric Carr.

Alive III (1993): Outro disco ao vivo, que embora não tenha o poder de fogo dos "Alives" anteriores, traz alguns clássicos: "Deuce", "Rock And Roll All Night", "Detroit Rock City", "Lick It Up", "I Love It Loud", entre outros.

 
MTV Unplugged (1996): o Kiss embarca na onda das gravações acústicas. O resultado é, no mínimo, inesperado (pra não dizer esquisito).

You Want The Best, You Got The Best (1996): coletânea ao vivo. Marca o retorno de Ace Frehley e Peter Criss para uma turnê com as maquiagens.

Gratest Kiss (1997): Mais uma coletânea (!!!) em que as músicas são todas da fase maquiada.

Carnival Of Souls ( The Final Sessions) (1997): Último trabalho com Bruce Kulick e Eric Singer. Mais uma vez o Kiss muda de estilo, partindo para um quase "grunge". O resultado é novamente esquisito.

Psycho Circus (1998): com a formação original, o Kiss surpreende com um belo trabalho, com músicas que tem tudo para se tornarem clássicos. "Psycho Circus", "Witikin" e "Into the Void" são alguns destaques.

   
"A vida é curta. Então divirta-se"

Gene Simmons